sexta-feira, 17 de maio de 2013

Agressão a gays na União Europeia...

Números da intolerância – Nos últimos cinco anos, 26% dos gays transexuais, bissexuais e lésbicas foram “agredidos ou ameaçados com atos de violência” na União Europeia, diz um estudo divulgado nesta sexta-feira (17) na Holanda pela Agência Europeia de Direitos Fundamentais (FRA, na sigla em inglês).
Tornado público no Dia Internacional contra a Homofobia, o estudo é o maior do tipo já feito entre a comunidade LGBT na Europa. No total, foram entrevistados mais de 93 mil homossexuais e transexuais acima de 18 anos em todos os países da UE e na Croácia, que vai aderir ao bloco europeu em 1° de julho.
“Medo, isolamento e discriminação são um fenômeno cotidiano para a comunidade LGBT na Europa”, diz no estudo Morten Kjaerum, presidente da FRA.
O estudo constatou que, mesmo em países tradicionalmente tolerantes, lésbicas, gays, transexuais e bissexuais ainda têm de lutar com problemas que vão do ostracismo social à hostilidade aberta.

Sexualidade juvenil...

Sentindo-se invadidas, meninas de 13 anos denunciam colegas de escola que passam as mãos em seus seios ou nádegas “por brincadeira”. Outras alegam que colegas de classe cometeram assédio sexual. Ao mesmo tempo, produções musicais e televisivas trazem para dentro de casa adolescentes bastante sexualizadas - e que parecem gostar de se exibir com tão pouca inibição. Um exemplo é o Bonde das Maravilhas, quinteto do hit “Quadradinho de 8” que já acendeu uma luz de alerta no Ministério Público por ter quatro das cinco integrantes menores de idade (13, 15, 16 e 17 anos; a mais velha tem 20) e forte apelo sexual em letras e coreografias.

Como abordar o tema sexualidade nas aulas escolares..

Abordar o tema da diversidade sexual na escola ainda é visto por alguns como ensinar a ser gay, afirma o professor Júnior Diniz, 31, que trabalha com o assunto em aulas de ética no município de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).

"Algumas pessoas argumentam que qualquer discussão a respeito da diversidade sexual, no ambiente escolar, seria uma forma de incitarmos as crianças a se tornarem gays ou lésbicas. A gente sabe, no entanto, que a sexualidade é particular e algo próprio do ser humano. O importante é eles [alunos] perceberem que o diferente merece respeito e que respeitar as diferenças não significa que eu queira ser igual", afirma.

Curta e compartilhe com seus amigos a página do Livro Olhar Encantador... em produção.

www.facebook.com/LivroOlharEncantador